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Hepatites virais podem progredir para câncer no fígado

28 de Julho de 2016 às 16h30

Você sabia que entre as causas do câncer de fígado, o hepatocarcinoma, estão as hepatites virais? O médico oncologista do Hospital Integrado do Câncer Mater Dei, Alexandre Jácome, conta que os tipos B, C e D apresentam relação com este tipo de câncer.

 

"O vírus D infecta a célula hospedeira somente se já houver infecção pelo vírus B. Portanto, a hepatite D somente existirá como infecção associada do vírus B/D. A capacidade carcinogênica destes vírus está relacionada à cronicidade das suas infecções. Como todo vírus, os vírus da hepatite são parasitas intracelulares obrigatórios, e terão o seu DNA incorporado ao genoma da célula hospedeira. No entanto, uma parcela dos pacientes infectados pelos vírus B, C e D pode evoluir para uma fase latente da infecção, em que os vírus não serão eliminados do tecido hepático e suas atividades proliferativas acrescidas de alterações genéticas induzidas por eles na célula hospedeira serão os principais desencadeantes da transformação maligna”, explica Alexandre.

 

O oncologista acrescenta que as hepatites virais podem induzir à formação de câncer no fígado sem que o paciente desenvolva cirrose hepática. “Na grande maioria dos casos, a cirrose ocorrerá como consequência das hepatites crônicas, antes da origem do hepatocarcinoma. A cirrose hepática, isoladamente, independente de sua etiologia, apresenta-se como uma condição patológica carcinogênica. A cirrose hepática secundária às hepatites crônicas (B, C e D) apresenta maior probabilidade de transformação maligna”, esclarece o médico.

 

O contágio das hepatites virais

Os vírus A e E apresentam transmissão oro-fecal e, portanto, estão relacionados às condições de saneamento básico e água, higiene pessoal e alimentação. Os vírus B, C e D possuem transmissão sanguínea, por meio de acidentes perfurocortantes, sexo desprotegido, transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas, aparelho de barbear, agulhas, alicate de unhas e, também, pela transmissão materno-fetal, durante a gestação, parto e amamentação.

 

Fique atento aos sintomas das hepatites crônicas:

-Perda de peso inexplicada nos últimos seis meses.

-Olhos e peles amarelados.

-Vômitos com sangue.

-Fezes enegrecidas (fezes em borra de café) ou fezes muito claras.

-Urina escura.

-Distensão abdominal.

 

Caso tenha algum desses sintomas ou em caso de acidentes com perfurocortantes, ou exposição ocupacional aos agentes virais, procure atendimento médico. O Mater Dei Medicina Diagnóstica dispõe de todos os exames necessários para o diagnóstico preciso e mais precoce do câncer de fígado.

 

Mas como prevenir para que as hepatites virais não progridam para o câncer?

O oncologista do Mater Dei, Alexandre Jácome indica que “uma vez que o paciente seja portador de uma forma de hepatite crônica (B, C ou B/D), deve-se discutir a introdução de terapias antivirais que reduzem o risco de formação de cirrose hepática e hepatocarcinoma”. O Hospital Integrado do Câncer Mater Dei disponibiliza todos os tratamentos para o câncer de fígado como cirurgia do fígado para remoção do tumor, ablação por radiofrequência, quimioembolização transarterial, terapias sistêmicas, radioterapia e transplante.

 

O fígado possui inúmeras funções, destacando-se a síntese de proteínas do sangue, metabolismo de toxinas e medicamentos, produção de hormônios, eliminação dos produtos do metabolismo orgânico, permitir a absorção de vitaminas, armazenamento de glicose e gorduras. E, habitualmente, de acordo com o médico, “a evolução da doença neste órgão é silenciosa e assintomática, dificultando o diagnóstico precoce”.

 

Cuide do seu fígado!

Dieta: rica em frutas, verduras e fibras. Pobre em carnes vermelhas e gorduras.

Consumo de álcool: em pequenas quantidades.

Atividade física: regular, cerca de 150 minutos/semana.

Check-ups regulares: para avaliação de fatores de risco e alterações laboratoriais que precedem os sinais e sintomas.

Automedicação: evitar com o objetivo de minimizar efeitos tóxicos sobre o fígado.

Atitudes de risco: evitar para que não ocorram situações de exposições e contágio ao vírus, como as citadas.

 

 

Fonte: Hospital Mater Dei

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