Asma pode ser controlada, desde que tenha tratamento adequado

Com a estação mais fria do ano, os dias mais secos e, ainda, a poluição, crescem as crises alérgicas e inflamatórias como a asma. Estudos apontam dados preocupantes da doença. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil - Datasus (2009 a 2013) mostra que três pessoas com idades entre 5 e 64 anos morrem no Brasil a cada dia por causa da asma, sendo mais de 50% na região sudeste, com mais de 2 mil óbitos. Os dados do Ministério da Saúde (2011 a 2015) revelam que mais de 320 mil internações aconteceram por decorrência da asma. 
 
O conhecimento sobre como fazer o controle correto da doença é fundamental para a qualidade de vida. “Por se tratar de uma doença crônica, não há cura e sim controle. Por isso a importância do acompanhamento da asma por toda a vida”, esclarece a pneumologista da Rede Mater Dei de Saúde, Karla Finotti. 
 
O Mais Saúde Mater Dei oferece aos pacientes tratamento de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), além de outras doenças respiratórias, com definição diagnóstica precisa por meio de Espirometria. A médica Karla Finotti explica que “a Espirometria é um exame simples e rápido que nos ajuda na confirmação do diagnóstico da asma e de outras patologias respiratórias além de fornecer dados sobre a gravidade destas doenças”.


Fatores de risco
Predisposição por fatores genéticos e exposição a ácaro, mofo, fumaça de cigarro e poeira.

Prevençãoes
Evitar a exposição aos fatores alergênicos como pelos de animais, poeira e umidade. 

Faixa etária
De 5 a 64 anos. 

O que a asma provoca?
Falta de ar, tosse e chiado no peito. As mudanças bruscas de temperatura agravam os sintomas e provocam o aumento na produção de muco e inflamação dos bronquíolos.

Qual a forma de tratamento e controle?
Medicamentos como broncodilatadores e corticoides inalatórias ou orais (quando necessário) e vacinas contra gripe e pneumonia.
 
Quais os sintomas da asma não controlada?
Sintomas diurnos mais de duas vezes na semana, despertar noturno, uso de medicamentos para alívio da falta de ar mais de duas vezes durante a semana e limitação das atividades diárias. 
 
Quando procurar o médico?
Mediante algum sintoma mencionado, consulte o pneumologista para uma avaliação.

Fonte: Hospital Mater Dei