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Você sabia que as doenças gastrointestinais são mais comuns do que se imagina?

29 de Maio de 2017 às 15h00

Nesta segunda-feira (29/05) é comemorado o Dia Mundial da Saúde Digestiva. A data foi criada com o intuito de alertar a população sobre a importância do diagnóstico correto e precoce no tratamento das doenças do aparelho digestivo. Neste ano, seguindo o calendário mundial de ações educativas da World Gastroenteroloy Organisation (WGO), a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), traz como tema a “Doença Inflamatória Intestinal (DII)”.

De acordo com a FGB, a DII está relacionada à uma série de condições que envolvem inflamação do sistema digestivo, especialmente o intestino. Trata-se de uma condição crônica (contínua) que resulta em inflamação e, algumas vezes, causa danos à estrutura dos intestinos. Ela ainda apresenta dois tipos principais: a retocolite ulcerativa e doença de Crohn, que afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes.

Dados apresentados no livro “Distúrbios Funcionais do Aparelho Digestivo”, editado pela FBG, mostram que é significativa a prevalência das doenças de trato gastrointestinal na população brasileira. “Por isso, é importante que os profissionais que atendem no âmbito primário da saúde reconheçam estas patologias para que o atendimento dos pacientes se faça de maneira rápida e precisa”, orienta José Galvão-Alves, presidente da FBG.

No âmbito social, a correta orientação e o rápido acesso ao tratamento, são direitos da população. Com caráter educativo, a FBG lista abaixo algumas das doenças gastrointestinais mais comuns e alerta para a importância de buscar orientações com uma equipe de saúde para obter o diagnóstico correto. “Quanto antes o paciente inicia o tratamento, maiores são as chances de cura”, ressalta Galvão-Alves.

Síndrome do Intestino Irritável (SII):

Os distúrbios funcionais intestinais respondem por um grande número de atendimentos médicos. A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é reconhecidamente uma das mais comuns, sendo descrita em todo o mundo, atingindo homens e mulheres de qualquer faixa etária, sem distinção racial.

A cada ano, aproximadamente 60 a 90 milhões de novos casos, em todo o mundo, poderão receber o diagnostico da SII, que é essencialmente clínico, pela inexistência de anormalidades físicas, radiológicas e endoscópicas ou achados laboratoriais indicativos da doença. As queixas principais são representadas por dor ou desconforto abdominal que se aliviam com a evacuação, pela eliminação dos gases, diarréia e/ou constipação intestinal (prisão de ventre).

Constipação Intestinal:

De acordo com varias publicações, se constata que a constipação intestinal ocorra em cerca de 20% da população ocidental, sendo mais presente em mulheres, crianças, idosos e nos indivíduos de menor classe econômica. Os principais sintomas são evacuações pouco frequentes, menos de três vezes na semana, difíceis, requerendo esforço, sensação de fezes endurecidas, de pequeno volume ou calibre e defecação incompleta.

As causas mais comuns são ingestão alimentar inadequada, sedentarismo, perda do reflexo da evacuação e postura incorreta no ato da defecação, entre outras. O menor consumo de vegetais e leguminosas também comprometem o estimulo para evacuação.

O estilo de vida atual, com diversos compromissos, ritmo de trabalho acelerado, tarefas concomitantes favorecem a má alimentação, onde se troca uma refeição balanceada por pratos rápidos, lanches gordurosos, ou até o adiamento e suspensão das refeições. Desta forma o reflexo gastrocólico fica prejudicado, gerando a constipação intestinal.

Dispepsia funcional (má digestão):

A dispepsia é um distúrbio no aparelho digestivo e é considerada como uma má digestão, geralmente manifestando-se por sensação de empanzinamento, “estufamento” após as refeições, náuseas e eructações (arrotos) frequentes. Pode manifestar-se também por dor no abdômen superior, tipo queimação. Após adequada avaliação clínica realizada através de métodos comuns de imagem (endoscopia e ultrassom), têm-se ao diagnóstico de dispepsia funcional. É um sintoma frequente na população em geral, ocorrendo entre 20% a 40% daqueles que procuram atendimento médico.

“Os sintomas das doenças gastrointestinais podem traduzir pequenas mazelas como podem também ocultar doenças mais significativas. Por tanto, cabe ao médico, em especial ao gastroenterologista, avaliá-los adequadamente”, finaliza o presidente da FBG.

Fonte: Secretaria de Saúde de MG

 

 

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