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29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo

29 de Agosto de 2017 às 09h00

O câncer do pulmão está ganhando, cada vez mais, os holofotes. O tumor corresponde a 13,5% de todos os tipos de câncer, e já representa o segundo tipo mais frequente, superado apenas pelo de mama e de próstata. Extraordinariamente danoso à saúde, por conter cerca de 70 substâncias cancerígenas, o cigarro é o principal fator de risco que leva ao câncer. Fumantes apresentam 30% mais chances de desenvolver, ao menos, 14 tipos diferentes de tumor maligno, sendo que mais de 90% deles são por câncer de pulmão. No Brasil, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que, ainda neste ano, 10.890 mulheres e 17.330 homens terão o tumor.



Diante deste cenário, inúmeras campanhas de conscientização vêm sendo realizadas ao longo dos anos no Brasil e no mundo. Para reforçar e conscientizar a população sobre os danos causados pelo cigarro, neste 29 de agosto, onde se comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo, a Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) alerta para o aumento da incidência e para os cuidados preventivos. “O fumante é exposto com frequência a mais de quatro mil substâncias tóxicas, muitas delas altamente cancerígenas. Políticas de prevenção e programas de cessação do tabagismo são medidas capazes de reduzir muito a incidência de câncer”, comenta o cancerologista Robson Moura, presidente da SBC.

Assintomático

O câncer de pulmão não costuma apresentar sintomas. E é aí que está o problema. “A maioria dos pacientes só recebe o diagnóstico positivo para o câncer quando a doença está em estágio avançado”, diz Dr. Moura. “A chance de cura é menor, com apenas 10% a 15% dos pacientes vivos em cinco anos”, alerta. Nesta fase, dependendo do subtipo do tumor, os sintomas podem variar entre tosse seca com presença de sangue, falta de ar, dor torácica e pneumonia.

Exames como a tomografia computadorizada, sem o uso de contraste e com baixas doses de radiação, devem ser realizados anualmente para rastreamento da doença. A indicação vale para um grupo específico de pacientes, segundo elenca Dr. Moura: “Indivíduos que fumaram um maço diário nos últimos 12 anos, ou que ainda sejam fumantes, com idade entre 55 e 74 anos; histórico de câncer prévio ou de câncer de pulmão na família; presença de doença pulmonar associada, entre outros”, indica.

Benefícios em parar de fumar
· Após 20 minutos a pressão já normalizou;

· Em 2 horas já não há mais nicotina circulando no sangue;
· Entre 12 e 24 horas os pulmões já funcionam melhor;
· Após 1 ano o risco de morte por infarto cai pela metade;
· Entre 5 e 10 anos o risco de infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.



Fontes:
Texto: Sociedade Brasileira de Concerologia
Gif: www.brasil.gov.br


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