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Não é normal sentir dor na hora de amamentar

04 de Setembro de 2017 às 09h00

O aleitamento materno gera inúmeros benefícios para mãe e filho. Além do valor nutritivo para os bebês, o leite materno protege as crianças contra infecções, alergias, algumas doenças crônicas e cânceres infantis. Para a mãe, a amamentação reduz o peso mais rapidamente após o parto, ajuda o útero a recuperar o tamanho normal, diminui o risco de hemorragia e anemia e reduz o risco de diabetes e de desenvolver câncer de mama e ovário.

Há muitos benefícios gerados pela amamentação, no entanto, algumas mães podem ter dificuldades na hora de amamentar e precisam de apoio de orientação. No começo das mamadas, é comum a mulher sentir dor discreta ou mesmo moderada nos mamilos, devido à forte sucção deles e da aréola. Essa dor pode ser considerada normal e não deve persistir além da primeira semana.

 

 No entanto, sentir os mamilos muito doloridos e machucados não é normal e requer intervenção. Alguns dos problemas que as mulheres enfrentam, sobretudo no início da amamentação, são rachaduras no bico do peito e mastite. Para ajudar as mães, o Blog da Saúde respondeu algumas dúvidas sobre as dificuldades da amamentação. Ajude a divulgar informações oficiais para que mais famílias consigam garantir a saúde de crianças e de mulheres durante o período inicial de vida do bebê.

O que é mastite?

É um processo inflamatório que ocorre nas glândulas mamárias, que pode ou não evoluir para uma infecção bacteriana. A mastite ocorre com mais frequência na segunda e terceira semanas após o parto, mas pode acontecer em qualquer período da amamentação.

Três fatores favorecem a instalação da infecção: leite acumulado, a resposta inflamatória e o machucado no peito. As lesões nos mamilos são, na maioria das vezes, a porta de entrada da bactéria. A sucção insuficiente de leite pelo bebê, obstrução dos ductos mamários, estresse, fadiga e fissura nos mamilos podem influenciar no aparecimento da mastite.

Nem sempre é fácil distinguir a mastite infecciosa da não infecciosa apenas pelos sinais e sintomas. Em ambas, a parte afetada da mama fica dolorida, vermelha e quente. Quando há infecção, costuma haver mal-estar, febre alta (acima de 38ºC) e calafrios. Procure uma unidade de saúde, se tiver algum desses sintomas, para diagnóstico e tratamento.

O que favorece o aparecimento da mastite?

  • Mamadas com horários regulares;
  • Redução súbita no número de mamadas;
  • Longo período de sono do bebê à noite;
  • Uso de chupetas ou mamadeiras;
  • Não esvaziamento completo das mamas;
  • Freio de língua curto, criança com sucção fraca;
  • Produção excessiva de Leite;
  • Separação entre mãe e bebê;
  • Desmame abrupto

Esses fatores favorecem o acúmulo de leite materno nas mamas e predispõem ao aparecimento de mastite.

Quem está com mastite tem de parar de amamentar?

Não. O esvaziamento adequado da mama é importante no tratamento da mastite. Preferencialmente, a mama deve ser esvaziada pelo próprio bebê. Apesar da presença de bactérias no leite materno, quando há mastite, a amamentação está indicada por não oferecer riscos ao recém-nascido sadio. Se após a mamada não houve esvaziamento adequado, será necessário fazer a retirada manual do leite. Um banco de leite pode te ajudar a realizar esse procedimento.  

Os casos mais graves, quando há secreção e pus, devem ser diagnosticados e tratados conforme indicação do profissional de saúde. Lembre-se que automedicação pode fazer mal à mãe e ao bebê.

Como evitar o que o bico do seio fique rachado durante amamentação?

As rachaduras podem ser sinal de que é preciso melhorar a posição do bebê pegar o peito. É bom procurar ajuda no serviço de saúde.

Confira algumas dicas para evitar que isso aconteça:

  • O bebê pegar corretamente a mama.
  • A posição do bebê estar correta.
  • Lavar os mamilos apenas com água, não usar sabonetes, cremes ou pomadas.
  • Não é necessário lavar os mamilos sempre que o bebe for mamar.
  • Retirar um pouco do leite para amaciar a aréola (parte escura do peito) antes da mamada, se a mama estiver muito cheia e endurecida.

O que é translactação?

É uma técnica muito utilizada, principalmente, em casos de bebês prematuros, que não possuem força suficiente para sugar o leite materno ou que precisaram ficar em incubadoras no hospital.

A translactação é feita com o uso de um recipiente, podendo ser um copo ou uma xícara contendo leite (de preferência leite humano pasteurizado), colocado entre as mamas da mãe e conectado ao mamilo por meio de uma sonda. A criança, ao sugar o mamilo, recebe o suplemento. Dessa maneira o bebê continua a estimular a mama e sente-se gratificado ao sugar o seio da mãe e ser saciado.

Os benefícios associados ao aleitamento materno podem ser vistos no decorrer do desenvolvimento da criança, mesmo após o desmame, como a prevenção de obesidade na infância e na adolescência e o desenvolvimento sócio emocional da criança.


Fonte: Ministério da Saúde

 

 

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