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Diversificar as atividades físicas estimula as crianças a se movimentarem

06 de Fevereiro de 2018 às 17h05

Incentivar os filhos a fazer atividade física regularmente é apenas o primeiro passo. Os pais devem se lembrar que as crianças precisam testar atividades diferentes e variadas. A diversidade de atividades vai garantir aos pequenos uma base de proteção para lesões precoces, ajudar no desenvolvimento motor, no controle de peso e ainda aumentará as chances de ter um futuro mais ativo. Ela também pode garantir uma maior adesão à prática regularmente.

“Crianças não precisam de padrões sistemáticos de exercícios, como os adultos que vão à academia. Elas têm de trabalhar mais o lado lúdico, ou seja, se exercitar brincando. Mas o problema é que muitas vezes o foco fica em uma só atividade. No Brasil, pratica-se muito futebol, então muitas vezes o estímulo dos pais fica todo direcionado ao esporte mais popular do país. Para o melhor desenvolvimento motor da criança é essencial que ela faça várias atividades. Ou seja, por um tempo ela joga bola, depois pode testar o vôlei, jogar peteca, fazer natação, pular corda, pega-pega, ping-pong. O aprendizado motor acontece por meio de gestos diferentes”, explica Maurício Milani, cardiologista e médico do esporte.

Crianças precisam testar atividades diferentes

A natação, por exemplo, além de desenvolver o físico como um todo, ainda evita afogamentos. Dos esportes normalmente praticados em escolas, o vôlei, o handebol e o basquete trabalham bastante os membros superiores, enquanto o futebol foca bastante os inferiores.

Não se pode esquecer que várias brincadeiras também são importantes – tanto pelo desenvolvimento físico quanto pela criatividade. Entre elas estão amarelinha, pique-pega e pique-bandeira e outros.

“A variedade de atividade física é muito importante para a formação neural da criança, pois ela aprende gestos motores diferentes e ganha habilidades motoras variadas. E a diversidade prepara bem o corpo, prevenindo contra lesões, além de evitar a monotonia”, exemplifica Milani.

No início, a criança quer, inclusive, testar todos os tipos de experiências, descobrir várias coisas. Futuramente, ela acaba encontrando maior afinidade em uma modalidade. “Nessa fase é importante a diversidade para que a atividade não fique monótona e que a criança não acabe abandonando. Quando chega a adolescência, aí sim ele pode focar mais em uma atividade específica”, explica Milani.

“Vale lembrar que jamais devemos impor uma modalidade a uma criança. Ela tem de se sentir bem na atividade física e se divertir com isso para tomar gosto pela prática. E se os pais puderem acompanhar a atividade física e praticar junto, tanto melhor. A prática em família dá muito certo e coloca a saúde de todo mundo em dia”, finaliza o cardiologista.

 

Fonte: Blog da Saúde/Secretaria de Estado de Saúde de MInas Gerais

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