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Campanha discute o impacto das atitudes pessoais no Dia Mundial de Combate ao Câncer

04 de Fevereiro de 2019 às 13h15

A campanha do Dia Mundial do Câncer, celebrado nesta segunda-feira, 4 de fevereiro, convida as pessoas a refletirem sobre o impacto das próprias atitudes no combate ao câncer. Com o tema “Eu Sou e Eu Vou”, as peças chamam a atenção para o poder que uma ação individual tem de impactar o futuro de uma pessoa acometida pela doença.

A epidemia global do câncer tende a aumentar nos próximos anos, explica a chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Liz Almeida. Por isso, a campanha foi criada para inspirar mudanças e mobilizar a população durante todo o tempo, não apenas no Dia Mundial do Câncer. “Esse dia foi criado principalmente para que a gente pudesse fazer um alerta para população sobre o câncer e a importância do acompanhamento posterior, que muitas vezes é deixado de lado. Todas as vezes que a gente faz uma campanha de alerta, estamos empoderando a população sobre o início do problema”, ressalta.

 Dia Mundial de Combate ao Câncer

O slogan “Eu sou e eu vou”, tema da campanha nos anos de 2019 a 2021, é um apelo ao compromisso pessoal e que se traduz no poder que uma ação individual, tomada no presente, tem de impactar o futuro. Celebrado em 4 de fevereiro em todo o mundo, o Dia Mundial do Câncer foi criado no ano de 2005, pela União Internacional para o Controle do Câncer, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). A data tem como objetivo aumentar a conscientização e educar a população sobre a doença.

A luta pela redução de mortes por câncer é um papel de todos

De acordo com Liz Almeida, a campanha propõe que todas as pessoas possam contribuir de alguma forma na prevenção e também no tratamento do câncer. “O objetivo é que as próprias pessoas possam fazer sua parte nessa luta pela redução de mortes por câncer. Muitas pessoas acreditam que se trata de uma situação que está longe da sua realidade, que acontece somente com desconhecidos e que nunca serão acometidos pela doença”, alerta.

Numa ida ao salão de beleza, Almeida recebeu uma ajuda para identificar um câncer em estágio inicial. “Meu cabelereiro observou que um sinal que tenho na cabeça estava diferente, mudando de cor. Ele me avisou e eu acabei descobrindo que se tratava de um câncer de pele, na fase inicial”, compartilha Almeida, ao reforçar que qualquer pessoa pode ajudar na prevenção, identificação de sinais e no tratamento.

Cuidados também depois da cura

Além da prevenção, outro ponto importante abordado na campanha é a necessidade de atenção àqueles que já tiveram a doença. “Depois do diagnóstico de câncer, o paciente precisa mudar seus hábitos e rotinas. Quando essa fase do tratamento do câncer termina, começa uma outra. As pessoas podem ter sequelas emocionais, físicas ou financeiras”, disse, ao explicar que o tema virou pesquisa qualitativa, feita com profissionais e familiares.

O estudo “Compreendendo a sobrevivência ao câncer na América Latina: o caso do Brasil” buscou compreender as experiências e identificar as necessidades de sobreviventes de quatro tipos de câncer: mama, colo do útero, próstata e leucemia linfoblástica aguda. O objetivo do estudo é subsidiar a formulação de políticas públicas para os pacientes, após o término do tratamento. O conteúdo do estudo ficará disponível em breve para download no portal do INCA.

 

Fonte: Blog da Saúde/Ministério da Saúde

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