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Maio roxo alerta para doenças inflamatórias intestinais

02 de Maio de 2019 às 12h30

Maio é considerado o mês da conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais e por isso é marcado pela cor roxa. Para alertar a população e chamar a atenção da sociedade para este tipo de doença que vem crescendo consideravelmente, a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) organiza ações em todos os lugares do Brasil neste mês. Cerca de dez estados brasileiros, entre eles Minas Gerais, participam da campanha. O dia 19 de maio foi considerado o dia mundial das doenças inflamatórias intestinais.

Unidas

Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma inflamação crônica que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (da boca ao ânus), sendo mais comum no final do intestino delgado e do grosso. O tabagismo e o histórico familiar estão entre os fatores de risco da doença. O diagnóstico é feito por meio da colonoscopia com biópsia. Outros exames como radiografia do abdome, tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais auxiliam da identificação. Em alguns casos pode ser necessário realizar cirurgias para retirada de segmentos do intestino em razão de oclusão, sangramento ou perfuração e tratamento de lesões anais. Também pode ser recomendada a confecção de estomas (bolsas coletoras de fezes acopladas na pele do abdome).

Retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa é uma inflamação na mucosa do intestino grosso que se caracteriza por diarreia crônica com sangue e anemia. A ausência de lesões no intestino delgado é um dos fatores que podem diferenciá-la da doença de Crohn. O diagnóstico é feito por colonoscopia com biópsia. Dependendo do caso, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Também pode ser necessária a colocação de estomas. Pacientes com DII devem manter uma dieta equilibrada, evitando alimentos gordurosos, como frituras, leite integral e queijo amarelo.

Câncer colorretal

Pacientes com DII possuem maior risco de câncer colorretal quando comparados à população em geral. A colonoscopia é o melhor método para diagnosticar e tratar lesões potencialmente cancerosas relacionadas às DII. Sendo assim, a partir de oito a dez anos de diagnóstico do problema no intestino grosso, recomenda-se a realização periódica do exame.

Fonte: Sociedade Brasileira de Coloproctologia e ABCD

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