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Pneumologista explica as diferenças entre a influenza A (H1N1) e o resfriado

20 de Junho de 2016 às 09h00

O inverno começa oficialmente nesta segunda-feira, 20, e, com a promessa de temperaturas ainda mais baixas, costumam vir também coriza, nariz entupido, tosse e dor no corpo. Nessa hora, fica difícil saber se os sintomas são apenas de um resfriado comum ou se indicam a contaminação pelo vírus influenza A (H1N1), que exige atenção redobrada. 

Este ano, o influenza A começou a se multiplicar antes do previsto e de modo mais intenso. De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o vírus já matou 886 pessoas desde o início de 2016 até o dia 4 de junho no Brasil. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 122 novas mortes. No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por influenza A; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos. Portanto, saber identificar os sintomas da influenza é fundamental para facilitar o tratamento e evitar complicações graves.

 

influenzaSintomas 

O resfriado, assim como a gripe, também é uma doença respiratória, porém, é causado principalmente pelos rinovírus, parainfluenza e o vírus sincicial respiratório. Os sintomas são parecidos com os da gripe, mas são mais brandos e autolimitados. Em geral, com duração de até quatro ou cinco dias. Já a gripe é causada pelos vírus influenza, tem duração em torno de sete dias e, em geral, está associada à febre alta. Vale ressaltar que o influenza A é apenas um dos três tipos dos vírus influenza (A, B e C). 

O influenza A, em especial, prolifera-se com facilidade nas regiões próximas aos pulmões, gerando risco de infecção, enquanto os vírus da gripe sazonal se concentram na região do nariz até a traqueia. Pela proximidade com o órgão vital, a influenza A é mais perigosa. De acordo com a pneumologista e médica do sono do Instituto de Hipertensão Arterial (BH), Angélica Tavares Pontello Vaz de Melo, o sintoma mais importante da doença é a febre alta, que pode estar associada a calafrios, dor de cabeça, prostração, dor muscular, dor de garganta, coriza, tosse seca e desconforto respiratório ou falta de ar. “A influenza A tem maior risco de evoluir para complicações como pneumonia, sinusite, otite, desidratação, descompensação de doenças crônicas ou insuficiência respiratória. Os quadros gripais graves podem até evoluir para o óbito”, alerta a especialista. 

Transmissão 

Os vírus influenza podem ser transmitidos por meio de secreções contaminadas das vias aéreas ao falar, tossir ou espirrar. As mãos também podem transmitir a doença de forma indireta ao entrar em contato com superfícies recentemente contaminadas com secreção e carregar os vírus para a boca, nariz e olhos. Por isso, para evitar o contágio, a recomendação é higienizar as mãos com frequência; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar (de preferência com o braço ou papéis descartáveis); utilizar lenços descartáveis ao higienizar o nariz; não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres, copos, toalhas, dentre outros; manter os ambientes ventilados e evitar aglomerações. 

A população com maior risco de ter complicações graves em decorrência da influenza são as crianças até cinco anos de idade, idosos, gestantes, puérperas (mulheres que pariram recentemente), indígenas e pessoas com comorbidades. 

Tratamento 

Além do repouso e da hidratação frequente, aqueles pacientes com condições e fatores de risco para complicações ou os que já preenchem critérios de gravidade têm indicação do uso do fosfato de oseltamivir (Tamiflu). “A medicação sempre deverá ser utilizada por indicação médica. Em geral, não há contraindicações para o uso, mas alguns grupos necessitam do ajuste de dose”, alerta a doutora.  

Vacina 

Um dos principais cuidados relacionados à prevenção da influenza A é tomar a vacina ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que protege contra os três tipos de influenza. Segundo a médica Angélica Tavares Pontello Vaz de Melo, a rede pública oferece a vacina trivalente, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem cobertura contra os vírus A (H1N1), A (H3N2) e B (Brisbane). Na rede privada, também está disponível a vacina tetravalente, que, além da cobertura desses vírus, também cobre contra o influenza B (Phuket). “É importante ressaltar que, embora a vacina tetravalente também cubra outra cepa do vírus B, a vacina trivalente, disponível na rede pública, contempla os principais vírus em circulação no país, sendo de boa eficácia”, afirma a pneumologista.

 

*O plano de saúde da Amagis conta com profissionais e clínicas especializadas. Acesse o link “Rede Credenciada” no site. A cobertura dos procedimentos segue recomendações da Agência Nacional de Saúde (ANS).

 

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