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Julho Amarelo alerta população para prevenção de hepatites virais

03 de Julho de 2019 às 16h45

Durante todo este mês, a Campanha Julho Amarelo conscientiza a população brasileira sobre a importância da prevenção e tratamento das hepatites virais. No dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. Grave problema de saúde pública no país e no mundo, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

O Ministério da Saúde alerta que as hepatites virais são doenças silenciosas, que nem sempre apresentam sintomas. Quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Exame de sangue

A pesquisa para hepatites A, B e C deve ser parte dos exames de rotina

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, sendo que o último é mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil, segundo a pasta, são portadoras do vírus B ou C e não sabem.

“Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite”, destaca o ministério.

Subtipos

Classificados em ordem alfabética, os vírus têm formas distintas de atacar o fígado. Com novos tratamentos, a chance de cura – no caso da perigosa hepatite C – beira os 100%. O maior entrave, porém, é descobrir quem está infectado para começar a fazer o tratamento precoce – que costuma sempre ser mais eficaz.

Como o subtipo C foi descoberto apenas no final da década de 80 e os testes para detectá-lo no sangue só começaram a ser feitos efetivamente em 1995, quem teve contato com agulhas possivelmente não esterilizadas, fez alguma cirurgia ou recebeu transfusão antes desse período deve procurar fazer um exame de sangue para verificar.

Diferentemente da hepatite A – que ataca o fígado, mas é de duração limitada – e da B – que é transmitida principalmente por meio sexual e há vacina contra ela –, a hepatite C carece de imunizantes e é a que mais tem chance de se tornar crônica. Silenciosa, vai lesando o fígado dia após dia, até que se chega a um ponto em que um transplante é necessário. Quando a infecção é descoberta a tempo, porém, é possível evitar que o dano seja tão grande e, em alguns casos, até reverter uma pequena parcela deles.

Mario Kondo, gastroenterologista do Hospital Sírio-Libanês, alerta que a pesquisa para hepatites A, B e C deve ser parte dos exames de rotina. "A finalidade é identificar se a pessoa tem proteção contra a hepatite A e B e, se não tiver, recomendar a vacina. Além disso, identificar os portadores crônicos dos subtipos B e C e decidir sobre o tratamento. "

Ele ressalta que é particularmente importante que os nascidos antes de 1965, os que receberam transfusão de sangue antes de 1995 e os usuários de drogas injetáveis sejam testados para hepatite C. No caso da B, quem não se vacinou e é gestante ou tem vários parceiros sexuais deve fazer o teste.

 

 *Com informações da Agência Brasil e do Hospital Sírio-Libanês

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