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Educação alimentar previne contra obesidade infantil

07 de Agosto de 2023 às 10h50

A obesidade mórbida infantil é uma doena que, segundo o Ministério da Saúde, afeta 13,2% das crianças de 5 e 9 anos acompanhadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos primeiros passos para evitar o desenvolvimento da doença é a introdução alimentar. De acordo com a nutricionista Ana Carolina Barbosa, a complementação alimentar de uma criança que esteja em aleitamento materno exclusivo deve começar no 6º mês de vida. Já aquelas que estejam sendo alimentadas com leite de vaca ou fórmulas infantis, precisam receber a complementação a partir do 4º mês.

Segundo a especialista, a introdução alimentar pode começar pela inclusão de frutas na dieta das crianças, pois os pequenos possuem um paladar favorável aos alimentos adocicados, o que torna a substituição gradual do leite por novos alimentos mais fácil.

Ana Carolina orientou que, na fase da educação alimentar, os alimentos in natura, como o arroz, batata, inhame, macarrão, feijão, carnes, leite, ovos, verduras, frutas, legumes, óleos vegetais, entre outros, devem ser priorizados e servidos em quantidades moderadas. 

A nutricionista também recomendou que não sejam oferecidos alimentos processados e ultraprocessados, como iogurtes com sabores artificiais, bebidas lácteas, cereais matinais, refrigerantes, sucos (principalmente artificiais), gelatina, macarrão instantâneo, biscoitos, entre outros. “Por mais que pareçam ser destinados às crianças, esses produtos são fortemente relacionados ao surgimento da obesidade infantil”, advertiu.

Hábitos saudáveis

Além dos cuidados com a alimentação, a profissional ressaltou a importância de que as crianças sejam incentivadas a desenvolverem hábitos saudáveis, como brincar em vez de ficarem longos períodos assistindo à televisão ou manuseando um celular.

“Além de colocar o corpo em movimento, elas ficam menos expostas às propagandas de alimentos e, infelizmente, são associados a personagens simpáticos de desenhos e filmes famosos entre os pequenos. Como as crianças ainda não possuem discernimento para entender o que são propagandas, elas se tornam facilmente atraídas por este tipo de marketing”, apontou Ana Carolina.

A especialista também destacou a importância de apoiar as crianças para que elas lidem melhor com as emoções, como a ansiedade, e proporcionar à criança um sono de qualidade e em quantidade suficiente. “É dormindo bem que nosso organismo produz substâncias que regulam a sensação de fome e de saciedade”, afirmou.

Cuidados com a alimentação das crianças

-A introdução de novos alimentos deve ser gradual e em pequenas quantidades

-Prefira alimentos de fácil mastigação, deglutição e digestão

-Opte por uma alimentação variada

-Utilize alimentos frescos

-Utilize o mínimo de água possível no cozimento

-Utilize sal com moderação (usar sal comum, iodado)

-Evite cozimento prolongado dos alimentos

-Não ofereça mel para a criança com menos de 1 ano de vida

-Evite modismos na alimentação

- Cuidado com recomendações da internet ou redes sociais.

Caso a criança não aceite os novos alimentos, procure orientação de um profissional especializado.

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